sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Folia no meu quarto


Se água nos olhos do palhaço molha
Menina dos olhos abandonada
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Boneca de pano, de pena, chora.. pano
Água nos olhos da gente escorre
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Corre beirando boca, ribeirão
Dorme junto ao coração
Faz do peito cachoeira
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Leva, lavando, me deixando leve
Que a certeza não escorregue
Feito pedra de sabão
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Bola, vidro, janela, bronca, tapa
Dias e dias sem televisão
Fecho porta pra não escutar briga
E, também, pra briga não escutar minha canção
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Que faço distraindo a vida
Vou traindo minha sina
Distraindo decisão
Falo coisas que as vezes não faço
Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação
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Todo ser seria
Todo rio riria
Toda flor folia
Abajour pra escuridão
.
Toda brincadeira começa com alegria
Mas o sino do almoço troca o riso por feijão
.
Todo ser seria
Todo rio riria
Toda flor folia
Abajour pra escuridão
.
Toda brincadeira começa com alegria
Mas o sino do almoço troca o riso por feijão
.
Quero mais careta no retrato
Quero mais folia no meu quarto
Quero mais careta no retrato
Quero mais folia no meu quarto
.
.
O Teatro Mágico

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