quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Por hoje e por toda a eternidade


Deveria ter dito naquele primeiro dia que tenho apenas dois olhos castanhos, alguns centavos no bolso e todo o amor no meu peito bordado pra ti (e por ti).
Deveria ter confessado que sabia amar pouco, pouquinho mesmo. Uma coisa rasa. Que nem cosquinha fazia, entretanto quando tu chegaste nunca mais nada foi assim.
Deveria ter falado que desde daquele momento eu sabia que seria esse compartilhar de amor rotineiro do qual nós dois somos responsáveis.
Deveria não ter omitido que sou sentimento.
Não existem pétalas sem orvalho após uma noite chuvosa, muito menos meu coração sem teu nome pulsando dentro dele.
Deveria ter gritado quando tu perguntaste sobre a eternidade:
- Oito deitado!!! Oito deitado!!! Ficas comigo pra sempre?
Mas a verdade é que eu sabia que tu aceitarias prontamente o meu pedido.
E eu estenderia com uma das mãos um ramalhete de girassóis ainda fechados, com a outra mão te prenderia entre meus dedos e cantarolaria baixinho em teu ouvido:
"- E eu que era triste, descrente desse mundo... ao encontrar você, eu conheci o que é felicidade, meu amor...".


PS: - trecho da linda canção do Tom. : )

Um comentário:

  1. Linda minha,
    Sem palavras pro seu post,traduz toda sua doçura,sua sensibilidade e todo encanto que faz de você a "partinha" melhor de mim...
    Hoje estou mais feliz que ontem e sei que amanhã estarei um pouco mais que hoje-sempre assim,sem fim.
    Beijos,milhões deles pra menina mais linda que,tenho certeza,veio pra iluminar meus dias,minha vida,meu coração...

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