sexta-feira, 6 de novembro de 2009

No dia que tivermos uma Varinha de Condão...


Diante das nossas impossibilidades, um pedido faço a Deus:Que esse nosso amor perdure enquanto houver enquanto. Enquanto houver azul.
E por enquanto vamos caminhando assim, olhos que se iluminam e se banham em brilhos no despontar de nós em cada ponta da rua ou da esquina, passos trás passos – progressivos de saudades – mal se esperam, um perfume de canela no ar manso. Mergulham um no outro então, e rindo de qualquer palavra que a boca do outro decida dizer.
Ali, e assim, nada mais no mundo é tão importante ou urgente, saciam suas sedes, um encontro de mãos...O ruim mesmo é despedir-se.

Mas um dia...

Um dia desses ainda teremos uma varinha de condão, e num passe de um-dois-três somado à geléias de morango, eu poderia seguir ao teu lado por todos os dias sem infortúnio algum. No nosso sempre um-dois-três, me transformaria numa
ladybird e me esconderia debaixo dos teus cabelos, num lugar que tem um cheirinho que ninguém mais tem.

Um dia ainda teremos uma varinha de condão – só mesmo pra completar o enredo desse nosso conto: de fadas. Porque aqui, na vida – antes seca-dura-fria, mas hoje suave-macia-branca – esse amor que acelera nosso peito é o suficiente para uma eterna historinha de bem-querer.
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Enfim a sexta-feira!
Milhões de beijos pra minha Partinha ^^
S2

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